O anúncio foi realizado na sede da agência, em Paris, durante a sétima sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, evento da Unesco promovido até sexta-feira (7).
Dentre as razões para a escolha estão as cadeias de sociabilidade e diálogo originárias dessa dança, geradas por jovens e que implicam formas criativas de interagir na dinâmica social e em suas releituras consequentes, como, por exemplo, o uso da arte do frevo em peças de teatro e na dança moderna.
Além disso, o ritmo contribui para o respeito à diversidade cultural e a criatividade humana por ser formado pela mistura entre música, dança, capoeira e artesanato, entre outros. O frevo também exalta e compõe as múltiplas identidades dos seus guardiães, assim como a diversidade cultural dos homens.
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O frevo é o terceiro elemento cultural brasileiro a ingressar na lista. Já constavam por lá, o samba de roda do Recôncavo Baiano e as expressões orais e gráficas dos Wajãpi, grupo indígena do norte da Amazônia, situado no estado do Amapá.
O frevo foi criado no final do século 19 em Olinda e Recife, como uma forma de expressão popular nessas cidades. Desde 2007, tem o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O frevo foi o único candidato brasileiro na seleção, realizada pelo Ministério da Cultura e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
